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INFÂNCIA & PRIMEIROS PASSOS
1961/1974

 

Carioca,passou a infância na Tijuca, onde frequentava com paixão as aulas de “bandinha” no Conservatório Brasileiro de Música do Maracanã, tocando instrumentos de percussão. Aos seis anos começou a estudar piano no mesmo Conservatório Brasileiro de Música, com  Marina Sá-Freire, que, muito cedo, lhe reconheceu o grande talento, passando a incentivá-la. A relação de forte afeto com a mestra teve grande importância na sedimentação dos  seus estudos e na feliz associação de emoção e técnica.

 

Estudou durante 11 anos no Conservatório (1961 a 1972), fazendo então concurso para a Escola de Música da UFRJ, onde concluiu o curso de piano técnico-profissional, com grau dez, com a professora Irany Leme (1973). Segue no Curso de Graduação em piano na mesma Universidade, frequentando até o terceiro ano, decidindo então transferir-se para o curso de flauta. Teve como mestres a grande musicista Ester Scliar e o compositor Guerra Peixe.

 

Enquanto aperfeiçoava-se nos estudos de Bach, Beethoven, Chopin entre outros,participava de grupos de música popular brasileira e dava seus primeiros passos na composição, tendo como mestre o grande compositor Guerra Peixe. Foi o professor Evandro Rosa,seu grande mestre, quem lhe fez entender o piano como uma orquestra, em que cada região deveria ser ouvida como instrumento, com diferentes planos de dinâmica, padrão de qualidade que Eliane leva tanto para o clássico como para o popular.

 

Conhece a flauta pela qual se apaixona e passa a dedicar-se com afinco. Em seis meses de estudo, grávida de seu único filho Fabiano, já participava como flautista da peça teatral “O Vôo dos pássaros selvagens”, de Aldomar Conrado, com direção musical de seu ex-marido, o maestro Marcos Leite e de Eduardo Dusek (1974).

CARREIRA
 

1975 a 1985

 

Decide então transferir-se para o Curso de Bacharel em flauta na UFRJ,concluído em 1993, fazendo ainda diversos cursos de aperfeiçoamento em Master-Classes.Teve como professores Celso Woltsenlogel, Norton Morozowickz, Jean-Joel Saaghard ( Master-classes.) 

Atuou como primeira flautista nas Orquestras Sinfônicas da Universidade Gama Filho, UFRJ, Filarmônica do Espírito Santo.Foi apresentada por Eleazar de Carvalho ao Maestro Alceo Bochinno, ingressando na Orquestra Sinfônica  Nacional da Rádio MEC, ao lado de grandes nomes, regida por renomados maestros ( 1977 a 1979 ).Como solista  apresentou-se com a Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil, sob a regência do Maestro Carlos Eduardo Prates por várias cidades como Paraty, Três Rios, Juiz de Fora, Friburgo e Belo Horizonte.

 

Como camerista, fez recitais em várias cidades do Brasil, premiada em concursos pela FUNARTE (1978). Desenvolve um extenso repertório e tem participação intensa nas salas de Concerto do Brasil.A seu lado estão sempre músicos de alto nível como Sonia Maria Vieira, Alceu Reis, Ricardo Amado,Paulo Santoro,  Ricardo Santoro e Cristina Braga, entre outros.

 

Paralelamente aos estudos e trabalho com os clássicos, Eliane desenvolve brilhante carreira, tocando e gravando teclado e flauta com grandes nomes da Música Popular como Sivuca, Toquinho, Elba Ramalho, Zeca Pagodinho, Ademilde Fonseca, Elizeth Cardoso, entre outros e em orquestras como a Tabajara, Cuba Libre, Rio Jazz Orquestra e Orquestra da Rede Globo (estúdio Level), atuando ora como flautista, ora como pianista.

 

 

1985 a 1999

 

Estréia no mercado fonográfico atuando como flautista do grupo de Helcio Milito com o disco “Quilombo”, lançado nos EUA (1985).

Compondo desde 1980, cantando e tocando nas melhores casas de show e hotelaria do Rio de Janeiro, produz seu primeiro disco, o vinil Baiôro, fazendo também os arranjos, a direção musical, além de revezar-se na flauta, voz e teclados. O disco Baiôro é lançado na casa de shows People, em companhia de João Donato e em seguida apresenta-se em  vários locais como Jazzmania, Rio Jazz Club Le Rond Point etc...

No disco, Eliane gravou quatro composições suas,entre elas, “Valsa Triste”, que foi selecionada e executada na abertura do “Festival Internacional de Mulheres Compositoras” (UFRJ-1993),além de obras como Tico-tico no fubá, O Xote das Meninas, Verão de 42 e Summertime.

 

Sua linguagem musical mescla os elementos de sua formação, jazzísticos e clássicos  às raízes brasileiras, conferindo personalidade,originalidade e atemporalidade ao seu trabalho. Utilizando diferentes formações musicais, grande banda com sopros e metais, contou com o reforço de craques como: Romero Lubambo , Paulo Russo, Raul Mascarenhas, Orlando Silveira, Vanderlei Pereira, Jessé Sadoc, Alceu Reis e Nilton Rodrigues, entre outros.

Fez arranjos para as novelas que a Rede Globo exportava para Europa/EUA ('Louco Amor', 'Vale Tudo', 'Top Model', 'A Sucessora') e para dois CDs infantis, 'Bichos e Bichinhos e Flores e Frutas' (Vida Produções).

 

Apresentou-se em  shows fazendo homenagens a Ary Barroso, Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga,Sarah Vaughan e à música francesa ao lado de grandes músicos como Manoel da Conceição, Jorge Simas e Orlando Silveira, entre outros. Foi professora da Academia Antonio Adolfo, Escola de Música Villa-Lobos, colaboradora didática e pianista das Master class da flautista americana Paula Hatcher (UFRJ-1990). Além dos  álbuns independentes, Eliane também produziu eventos e projetos. Em 1993 ganhou bolsa de pesquisa (UFRJ), através da qual criou o projeto “O POP do CLÁSSICO” , uma série de concertos didáticos com obras de compositores clássicos que se utilizaram da temática popular e dos populares cuja obra atinge a mestria daqueles. Atuava como pesquisadora, coordenadora, convidava artistas, apresentando-se ao lado da pianista Sonia Maria Vieira e do violonista Marco Pereira, entre outros. Perfeccionista, Eliane vai buscar a técnica vocal que desenvolve, incorporando ao repertório popular o jazz, negro-spirituals e o lírico.

Em 1998 é aprovada em concurso público para o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ingressando em 1999, atuando como mezzo-soprano e permanecendo até hoje.Teve como professores de canto Terezinha Schiavo, Eládio Perez Gonzalez; aperfeiçoamento com as  professoras russas Oxana e Elena Constantinovna,François Loup ( TMRJ ) e no Conservatoire National de Lyon.

 

Participou das montagens de óperas, operetas, concertos e como solista das cortinas líricas do Teatro Municipal, cantando árias e trechos da Ópera Porgy and Bess de Gershwin, ( 2001), no aniversário do Theatro,em recital de canções francesas, brasileiras e em Concertos pelo Estado do RJ. Produziu ao lado de Josimar Monteiro seu segundo CD, Mistura Brasileira, lançado comercialmente em 1999.O CD tem repertório de "clássicos" do choro e do samba e lança definitivamente  Eliane como cantora, além de seu instrumental na flauta e teclados.O  texto do CD foi escrito por Ricardo Cravo Albin e teve participações  especiais de Nelson Sargento, Délcio Carvalho,  Mario Pereira, Celia Vaz, Marco de Pinna,Daniela Spielman e na base  Fabiano Salek (percussão ) e Josimar Monteiro ( violão).Obteve críticas excelentes e foi considerado um dos melhores lançamentos do ano, por José Domingos Raffaelli, então crítico do jornal O Globo.

 

Eliane Salek fez  treze dos quatorze arranjos do disco, mergulhando na musicalidade do choro, ao qual imprimiu sua marca,recriando clássicos como 'Carinhoso', 'Pedacinho do Céu' e 'Aquarela do Brasil',impregnando o gênero tão nacional da universalidade de sua concepção musical. Gravou apenas uma composição de sua autoria neste álbum, “Vó Chiquinha”, uma bela homenagem a grande pianista e compositora Chiquinha Gonzaga, tendo Roberto Nascimento como autor da letra.

 

Além do CD Mistura Brasileira, defendeu em 1999 sua dissertação de Mestrado, na UNI-RIO, desenvolvida sobre aspectos da improvisação no estilo/gênero musical CHORO, sua paixão. Constitui-se em material inédito sobre o assunto e de grande importância na didática e performance, reconhecidos no conceito A, a ela atribuído.

 

 

2000 a 2014

 

Criou e coordenou de agosto a dezembro de 2001 o projeto de concertos didáticos “Raízes, Tronco, Folhas e Frutos da Música Brasileira de Matrizes Africanas”, conhecido como “Raízes”, no Centro Cultural José Bonifácio, RJ. Preparou toda a pesquisa, roteirizou , coordenou a equipe de produção e atuou cantando, tocando, e falando sobre a obra dos grandes vultos da música brasileira, tendo como convidados: Maria Teresa Madeira e Sonia Maria Vieira(piano); Pedro Amorim e Nilze Carvalho (bandolim); Juarez Araujo (saxofone); Fabiano Salek e Agenor (percussão); e Quinteto ARTMETAL, entre outros. No ano de 2002 lança em CD o disco BAIÔRO na casa de shows Mistura Fina e na Sala Baden Powell,num grande show que contou a presença de Altamiro Carrilho, Ronaldo do Bandolim, Nikolas Krassic, Mestre Zé Paulo, Nilze Carvalho, Edson Lobo e Fabiano Salek.

 

Durante o periodo entre 2005 e 2007, Eliane levou a música brasileira a Paris ( ano do Brasil na França  2005), participando de um grupo feminino com  o soprano Marta Laurito e a saxofonista Maria Bragança,  em Berlim e Hilden (HildennerJazztag Festival).Em dezembro de 2005 volta à França onde se instala-se e permanece até dezembro de 2006, inicialmente em Toulouse e em seguida em Lyon, para realização de curso de Aperfeiçoamento no canto lírico (Conservatoire National de Région de Toulouse e École de Musique de Ville-Urbaine ).

 

Durante o período apresenta-se  em shows e concertos em Toulouse, Lyon (Péristyle da Opéra de Lyon, Salle Debussy do Conservatoire National de Lyon, Studio Club, da Radio Fréquence Jazz, com emissão ao vivo na rádio e na rede de  televisão France 3) e em  Roma,  em participação no show da cantora italiana Luisa Bruno.

Iniciou com um concerto-didático na Salle Debussydo Conservatoire National de Lyon um projeto de concertos e master-classes de música brasileira, desenvolvido até maio de 2007. O projeto foi tão bem sucedido que gerou ali uma turma permanente de música brasileira, dirigida na sequência pelo parceiro no projeto Bruno-Abati Michel.

 

O terceiro disco Modinhas e Chorinhos Eternos foi  gravado ao vivo no Salão Leopoldo Miguez e apresenta uma outra faceta da cantora, que se utiliza do canto lírico para interpretar repertório de modinhas imperiais recolhidas por Mario de Andrade e populares, acompanhar-se ao piano  e  interpretar chorinhos,  de  fins do século XVIII e meados do século XIX. O CD foi resultado do sucesso alcançado com suas apresentações no projeto Música no Museu em 2008, em homenagem aos 100 anos da vinda da Côrte portuguesa para o Brasil.O CD foi lançado em 2008 pelo Projeto Musica no Museu.

 

Em 2010, ano em que Elizeth Cardoso completaria 90 anos, Eliane desenvolve o projeto “Divina Elizeth" em sua homenagem. Realizadas no IBEU, Teatro Café Pequeno, Clube Militar e no Carioca da Gema, as apresentações de “Divina Elizeth” emocionaram platéias lotadas que cantavam em coro sucessos como “Nossos Momentos” e “Olhos Verdes”.Remarcável a presença de Hermínio Bello de Carvalho, compositor e produtor mais constante de Elizeth Cardoso, aplaudindo  as interpretações de Eliane, além de personalidades do mundo artístico.O espetáculo presta uma homenagem aos grandes compositores do samba que foram sucesso na voz de Elizeth Cardoso, cantora de sucesso por mais de quatro décadas.

 

Do encontro em 2014 de Eliane Salek com o pianista americano radicado no Brasil, Jeff Gardner nasceu o show “Elizeth In Jazz” que traz principalmente obras de Vinícius de Moraes e Tom Jobim gravadas por Elizeth , numa releitura jazzística.O show foi apresentado dentro do Circuito Carioca da Bossa-Nova no Bottle's, Vinicius Show Bar, Paris Café e na Casa de Artes de Paquetá

2017

O ano de 2017 trouxe boas notícias: o CD 40 anos de Palco é sucesso no Japão!

Lançado em dezembro no Teatro Solar de Botafogo, o show comemorou também os 100 anos do samba, levando para o palco alguns de seus grandes representantes. A meu lado estiveram Nelson Sargento, Áurea Martins e Dorina, abrilhantando o espetáculo.

No grupo de apoio, estavam Fabiano Salek, Henrique Martins e Jefferson Lescowich, além das canjas de Agenor Oliveira e Silvio, do Sururu na Roda, que se juntaram a nós, numa grande festa musical!

O CD foi mostrado em ótimos programas de rádio como Programa do Roberto Canázio, na Rádio Globo, na Viva Rio, com a apresentadora e querida cantora Telma Tavares, no Roda de Choro, do incrível Ruy Godinho e no Programa Quem Toca, comandado pelo formidável pianista e arranjador Leandro Braga.

 

2018

Tem música nova na área! Uma parceria com a poetisa Alice Monteiro touxe à luz a nova canção. Agora a hora é de preparar os novos "singles" e clipes que serão lançados no próximo ano.Estamos preparando os arranjos e ensaios e esperamos entrar em estúdio ainda em dezembro.Contamos com com os fans e amigos pra Curtirem e acompanharem as novidades!

Depois do sucesso com inúmeras manifestações, curtidas e comentários nas redes sociais, o videoclipe da música A Rã foi selecionado na série talentos, do programa Um Café Lá em Casa. O novo videoclipe da música Jardin d'Hiver seguiu o mesmo trajeto de sucesso.

E pra fechar com chave de ouro, foi uma grande emoção participar do Show 18 Anos de Sururu na Roda, no Teatro Solar de Botafogo. Mãe e filho no Palco, celebrando vida, trabalho,música e amor, com emoção contagiante.Sucesso dos maiores!

No último show da temporada, a dupla com a grande e querida cantora e compositora Fhernanda Fernandes trouxe um repertório que ia de autorais a sucessos da bossa-nova, com homenagem ao seu grande compositor recém-falecido, Tito Madi, passando por hits como "Sozinho" de Peninha. Sucesso garantido pelos calorosos aplausos e o Coro que acompanhava cada canção.

O Concerto " A Música do Brasil e de Portugal", na série Música no Museu, no Centro Cultural da Justiça Federal, dia 23/08/2019, teve um "algo mais": a participação do ótimo público foi marcante, com diálogos entre as músicas e um coro afinadíssimo, que vibrava a cada música do repertório, tendo em Carinhoso o seu auge.

O show do dia 15 de agosto, Estrelas da Era do Rádio, foi um grande sucesso. Além dos cantores Eduardo do Canto e Ana Costa que fizeram uma participação mais que especial, o bis contou com a presença da cantora Patricia Mellodi, nas marchinhas e com sambas inesquecíveis da Década de Ouro da Música Brasileira que deliciaram o público, Na direção e luz contamos com a presença luxuosa do querido Christovam de Chevalier.

Foi um sucesso espetacular o concerto- batepapo no Consulado de Portugal!

No cenário cinematográfico do Consulado, presença do embaixador e embaixatriz na primeira fila, que cantava e delirava com os fados, sambas, modinhas e marchinhas em Coro com a platéia que lotou o Salão.Inesquecível e vai ter Bis!

Em 2018 estamos a todo vapor: Começamos em janeiro com temporada de Shows no Alegretti Copacabana, um piano bar muito aconchegante, com gente bonita e platéias lotadas.

Em seguida lançamos o teaser de apresentação do Eliane Salek Trio com Eliane (piano, voz, arranjos) , Rômulo Gomes (baixo/voz) e Fabiano Salek (bateria/voz).

Além disso criamos uma série:"Meus clipes caseiros), gravados de forma simplificada em minha casa, como forma de enriquecer e oferecer mais conteúdo musical aos meus parceiros e seguidores.Já foram lançados, em formato solo de piano e voz "Com que Roupa", de Noel Rosa e "Sem Compromisso".Então fiquem ligados e acompanhem todos os lançamentos.

O próximo show traz de volta o Projeto "A Música do Brasil e de Portugal', no Palácio São Clementel, Consulado de Portugal, mostrando as origens comuns de vários gêneros musicais , as influências lusas na música brasileira e vice_versa.

Recorda também intérpretes e compositores geniais luso-brasileiros e seus grandes sucessos, como Adelino Moreira, que comemora seu centenário, Amália Rodrigues e Carmen Miranda.

2019

A comemoração do meu aniversário em show no Hotel Novo Mundo, foi um enorme sucesso, reunindo muitos amigos, primos e público em geral. Acompanhada por meu filho, Fabiano Salek na percussão e voz e por Jimmy Santa Cruz, passeamos por um repertório que pontuava encontros, despedidas, saudades e celebrava o amor e a vida.

Magistralmente apresentado pelo poeta e jornalista Christovam de Chevalier, o show Estações do Amor é um passeio poético-musical pelos caminhos do Amor.

Da sedução ao adeus, do desejo ao desprezo, da paixão ao romantismo, da superação ao encontro consigo mesmo.

O amor é o caminho, o condutor, o início e o fim, desenhados por canções, tendo cada estação pontuada por frases-poemas criadas pela poetisa e querida amiga Alice Monteiro. As participações especiais de Leila Maria e Fhernanda abrilhantaram o show, cujo roteiro passou por Vinicius de Moraes, Carlos Lyra, João Donato e Caetano, Consuelo Velásquez, Luis Bonfá, Cartola entre outros e mostrou em pré-lançamento o single Pássaro Liberto, música de Eliane Salek e letra de Alice Monteiro.

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